Gazeta Itapirense

Candidatura de Toninho Bellini ganha mais força após ataques frustrados da Oposição

Às vésperas das eleições o PT repetiu a ação improcedente do PL contra o prefeito Toninho Bellini em tentativa desesperada de tumultuar as eleições.

Apesar de todo o alvoroço causado por membros da oposição ao prefeito Toninho Bellini em relação à uma ação pedindo a cassação de sua candidatura, a demanda jurídica em nada afeta o jogo político local.

Tudo começou na semana passada quando a coligação da candidata a prefeita Sônia Récchia entrou na Justiça com um ‘pedido de investigação’ alegando um suposto uso da máquina pública em favor de Bellini durante dois eventos ocorridos em julho passado.

A Coligação Frente Popular (PT/PSOL/Rede/PV/PC do B) alegou que durante o Itapira Parque Rock e Itapira Rodeio Show os recursos públicos usados nos eventos teriam ajudado na candidatura do então pré-candidato Toninho Bellini.

Pois bem, a advogada de Sônia Récchia teve praticamente três meses para propor a ação mas não, esperou a semana da eleição para protocolar o pedido e o que é pior, sem pedir liminar (julgamento com urgência).

Ela e o grupo político da esquerda itapirense sabiam que não teria como ser julgado antes das eleições do próximo domingo mas orquestraram tudo só para dar a impressão de que o prefeito Toninho Bellini poderia ter sua candidatura cassada a qualquer momento. O que não passa de alucinação dos oposicionistas.

Buscamos informações junto ao jurídico da campanha do atual prefeito e fomos informados que até a tarde desta quinta-feira, 03, ele nem havia sido citado ainda sobre a ação.

Pelas movimentações nas redes sociais após a entrada da ação, o tiro da oposição saiu pela culatra. O apoio à candidatura de Toninho Bellini aumentou. Um vídeo seu onde se defende das acusações teve um grande número de visualizações e muitos comentários de apoio.

O jogral político da oposição feito em cima da hora para tentar taxar Toninho Bellini como inelegível, não colou. A candidatura de Bellini se mantém.

Pelas movimentações nas redes sociais, Bellini saiu mais forte após ação

Ação arquivada

Na ação de investigação eleitoral proposta anteriormente pelo PL e PP as tais irregularidades apontadas agora pelo grupo de Sônia Récchia também se referiam aos eventos Itapira Parque Rock e Itapira Rodeio Show.

De cara o Ministério Público Eleitoral opinou pela improcedência da ação.

Coube à juíza Hélia Regina Pichotano dar sua sentença, que foi sustentada da seguinte forma: “A propósito, a divulgação das postagens impugnadas foi feita no perfil pessoal do então Prefeito, sem qualquer participação do poder público e de seus recursos. Como referido na decisão liminar, ainda que se reconheça que o evento em questão foi custeado pelo poder público, não se pode concluir que o “bem imaterial” aí gerado foi usado pelo pré-candidato ou a ele cedido. E não se pode perder de vista que o c. TSE “considera como exercício legítimo do direito da liberdade de expressão a divulgação de atos de realizações do governo municipal em perfil privado do gestor em rede social, desde que não haja o dispêndio de recursos públicos”.

A alegação de violação ao princípio da isonomia também não prospera, uma vez que as postagens em questão não tiveram qualquer viés eleitoreiro, sendo indiferentes eleitorais. Por todo o exposto, não vislumbrando nas postagens impugnadas o cometimento de conduta vedada, julgo esta representação improcedente”.

 

Caso do prefeito de Campinas é bem diferente

Os oposicionistas de Itapira não perderam a chance de vincular o pedido de investigação proposto contra o prefeito Toninho Bellini com a cassação da candidatura à reeleição do prefeito de Campinas, Dário Saadi.

A Justiça Eleitoral de Campinas cassou a candidatura de Saadi em 19 de setembro acatando ação do candidato Pedro Tourinho (PT) que alegou abuso de poder econômico.

Só que os dois casos, Bellini e Saadi, são completamente diferentes ‘em gênero, número e grau’.

O prefeito de Campinas publicou peças publicitárias em sua campanha política que foram filmadas dentro de estabelecimentos que somente ele, em função do cargo que ocupa, poderia ter acesso: o hospital infantil Mario Gatinho e a UPA do bairro Padre Anchieta.

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