Gazeta Itapirense

Advogado itapirense Tiago Pavinatto pede a prisão de Alexandre de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi acusado de maus-tratos e tortura pelo itapirense Tiago Pavinatto, advogado e ex-apresentador da Jovem Pan, e pela família de Cleriston Pereira da Cunha, bolsonarista preso pelo ataque terrorista do 8 de janeiro que morreu no Complexo Penitenciário da Papuda (DF).

Na ação criminal, a viúva e as filhas de Cleriston pedem que ele seja afastado da Corte e afirmam que ele teria cometido os crimes de maus-tratos, abuso de autoridade, tortura qualificada e majorada, além de prevaricação. As penas, somadas, podem chegar até 31 anos de prisão.

A peça foi enviada ao presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, e é assinada por Tiago Pavinatto. O documento afirma que a prisão do bolsonarista foi “ilegal”, que ele “morreu torturado” e que o comerciante foi submetido a sofrimento físico e mental durante a detenção.

“Alexandre de Moraes, abusando do seu poder, assumiu, independentemente de ter querido esse resultado morte, o risco dessa morte indigna. Cleriston, provavelmente, ainda estaria vivo e ao lado da sua esposa e das suas duas filhas se gozasse do privilégio de um juiz justo, imparcial, empático e conhecedor do direito”, diz a acusação.

Cleriston tinha 46 anos quando morreu, em novembro de 2023, após sofrer mal súbito na Papuda. O bolsonarista foi preso preventivamente após ser detido em flagrante durante o ataque terrorista dentro do Senado Federal e recebia atendimento médico.

 

 

Compartilhe
error: