Gazeta Itapirense

Golpes pela internet explodem em Itapira e preocupam o Procon

Golpes aplicados pela internet, principalmente pelo zap-zap, por sites falsos e suspeitos, ou por meio do telefone, explodiram em Itapira e já faz o Procon local acender a luz amarela com a proximidade do final de ano, época propícia para o estelionato virtual.
E novamente os idosos são o público preferencial dos malandros que somente esperam o melhor momento para se aproveitarem da “inocência” dos vovôs e vovós.
A coordenadora do Procon, Gabriela Stefanini, mostrou para A Gazeta um calhamaço de notificações de todos os tipos, com destaque para os tungas em vendas no comércio eletrônico, ou pelo manjado golpe do falso funcionário de banco. Isso sem contar as trapaças pelo zap.
“É uma modalidade cada vez mais em evidência e os idosos, infelizmente, são os mais prejudicados. É preciso orientá-los a se precaverem”, explica.

Gabriela Stefanini, coordenadora do Procon, mostra o calhamaço com notificações de golpes pela internet

Por conta do número recorde de estelionato pela internet, o Procon tem alertado, inclusive com cartilhas, os consumidores acerca das formas mais populares de abordagens usadas pelos golpistas.
Por isso é tão importante checar a idoneidade dos sites de compras e não acreditar em qualquer conversa fiada quando receber uma mensagem, principalmente daquelas ofertas que até Deus duvida.
“Por exemplo, os bancos não entram em contato com os clientes fazendo oferta ou pedindo senhas e documentos”, declarou.
Além disso, o Procon estadual disponibiliza uma relação enorme de sites de empresas suspeitas ou que já passaram a perna no freguês. “Basta acessar o site e conferir”, observa Gabriela. O endereço é este: https://www.procon.sp.gov.br/espaco-consumidor/.
A coordenadora do Procon de Itapira ensina que o melhor a fazer é sempre ficar com “a pulga atrás das orelhas” para não cair em qualquer tipo. “
“Somente faça compras em sites seguros e nunca naqueles que são patrocinados”, disse ela. “Outro recado é desconfiar quando estranhos entrarem em contato pelo zap-zap, porque todo cuidado é pouco nessa época”, observou.

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