Gazeta Itapirense

Nossa História: Dá pra sentir o sabor das delícias de antigamente

Minha mãe costumava dizer que uma música e um perfume a gente nunca esquece, basta sentir o aroma ou ouvir a canção e nosso pensamento viaja imediatamente para o momento em que sentimos ou ouvimos pela primeira vez.

Depois que passei a pesquisar e colecionar fotos antigas percebi que elas também nos proporcionam o mesmo sentimento, pois basta olhar para um lugar que já não existe mais e começar a lembrar tudo que encontrávamos ali.

Brasília Bar Lanches, na José Bonifácio

Quem não se lembra, por exemplo, dos lanches e dos doces do Brasília Bar? E dos quindins da Padaria Modelo? Dá pra sentir o cheiro deles saindo do forno só de ver a foto da fachada da padaria.

Fachada da Padaria Modelo, onde hoje está o Santander

 

Sorveteria do Dini na 24 de Outubro

E os sorvetes de massa do Bar e Restaurante Central? Quem provou sabe o que significa essa lembrança.

E os sorvetes do Dini, na 24 de Outubro, onde hoje está a loja II do Vanilla? Ou então os guaranás da Itamira, que a gente tomava fazendo um furo na tampinha pra durar mais.

Vista aérea da parte central da cidade em 1972, com a Fábrica do Sarkis e sem o Supermercado Roffato

 

Casa Bernardino, do Daniel Parnes, onde hoje está a Casa do Rolo
Casa do Rolo na Tiradentes, ao lado a Padaria do Ginha
Loja de Armarinhos da família Monezzi na Rio Branco
Fábrica da Itamira na rua da Penha

São recordações gostosas e ao mesmo tempo doloridas. Gostosas pois podemos reviver tudo isso, mesmo que seja na lembrança. Doloridas por saber que não existem mais.

 

* Coluna publicada originalmente no dia 06 de junho de 2013 pelo jornalista Humberto Butti, na versão impressa do jornal A Gazeta Itapirense

 

 

 

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