Gazeta Itapirense

Ciclistas itapirenses cruzaram 2 estados em expedição de 1.300 km  

Uma aventura única levou quatro ciclistas – sendo três de Itapira – para pontos distantes da inigualável Chapada Diamantina, na Bahia.

A expedição começou no dia 16 de novembro, partindo da cidade de Diamantina (MG) e tendo como destino final a chapada Diamantina. A chegada ao ponto final da aventura foi dia 10 de dezembro, em Mucugê, na Bahia.

De Itapira estiveram presente no percurso Erick Zangelmi, Gabriel Burani e Leandro Custódio; a jovem Kariny Borges é da cidade de São Lourenço e se juntou ao trio para encarar o cansativo trajeto.

“Nosso projeto foi percorrer toda extensão territorial da Serra do Espinhaço e conhecer os pontos chaves da Chapada Diamantina, como o Vale do Pati e a Cachoeira da Fumacinha. Um sonho antigo, viajar de bike, de forma autossuficiente e livre”, contou Burani.

Esse percurso extremamente desafiador mesclou bike com trekking e acumulou aproximadamente 1.300 km de ciclismo e 200 km de trekking, com aproximadamente 30 km de subidas acumuladas ao logo de toda viagem.

“Em todas nossas expedições temos como princípio uma aventura totalmente sustentável onde levamos todo o peso dos equipamentos junto à bike que são: barraca, isolante térmico, saco de dormir, roupas, fogareiro, panela, lanterna, entre outros. A bike chega a pesar mais de 30kg. Não contamos com carro de apoio algum” destacou Gabriel.

Os atletas fizeram questão de destacar a ajuda das pessoas durante a viagem: “recebemos desde comida, hospedem gratuita, entre outras coisas. Nossos recursos eram limitados, então todo e qualquer recurso que recebíamos eram sempre muitos bem vindos”, pontuou Zangelmi.

Outro grande objetivo que foi alcançado com sucesso foi de conhecer a cultura local: “acreditamos que a bike possibilita uma maior interação social”, frisou Burani.

Durante os 40 dias da viagem, a grande maioria das vezes eles acamparam de forma selvagem, ficando em pousada só em casos extremos.

Os aventureiros tiveram o privilégio de subir os três maiores picos do nordeste: do Barbado, Itobira e das Almas, beirando a casa dos dois meio metros de altitude.

Todo o esforço teve como recompensa paisagens únicas de um Brasil ainda pouco conhecido. Cavernas gigantescas, picos altos com paisagens marcantes e até mesmo a passagem por um sítio arqueológico que guarda paredes com pinturas Rupestre.

Os desafios encontrados foram inúmeros, como calor, chuva, tempestade, até fome eles passaram em determinados momentos. “Mas na estrada é onde a gente se sente bem, onde a vida pulsa de verdade. Amantes da aventura sabem o que significa isso. Sem dúvida um sonho realizado com sucesso”, disse Gabriel.

Os aventureiros aproveitam o espaço para agradecer pessoas importantes que participaram deste sonho único: Nelson, Rick e Didi de Itamarandiba; Vilma e Adilson da Vila Santo Antônio; Odair e Vânia de Carbonita; Nego, Carlinhos e Ivan de Terra Branca; Alan e Tassio de Ibicoara, entre muitos outros, todos foram fundamentais para o sucesso da expedição.

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