Gazeta Itapirense

Mogi Mirim amanhece com greve dos servidores municipais

A terça-feira (29) amanheceu com greve dos servidores municipais em Mogi Mirim. O movimento convocado pelo Sinsep (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mogi Mirim) teve adesão de funcionários de diversos setores, afetando principalmente o funcionamento de estabelecimentos da educação.
Segundo apurou a reportagem do Portal da Cidade Mogi Mirim, em algumas regiões da cidade a adesão de funcionários de escolas e creches foi total. Em alguns casos, as unidades abriram, mas com falta de funcionários, dentre eles dos setores de limpeza e merenda escolar.

No Cempi (Centro Municipal de Primeira Infância) Maria Bueno de Amoedo Campos e no CAIC, ambos na zona Leste, o movimento foi total e estas unidades estão sem atividades nesta terça-feira. Já na zona Oeste, no bairro Santa Cruz alguns professores aderiram ao movimento na escola Francisco Piccolomini.

O movimento também é parcial na Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) Regina Maria Tucci de Campos. Diferente do que ocorre no Cempi Géssia Cristina Cruz Mazon, no Jardim Paulista, onde os servidores aderiram totalmente à paralisação. Na escola Humberto Brasi, apenas uma professora compareceu para trabalhar.
O sindicato da categoria ainda não fez um balanço dos setores que já foram paralisados por causa do movimento.

A greve atende a uma convocação do Sinsep, que rejeitou o reajuste de 2% sugerido pela Prefeitura de Mogi Mirim. De acordo com o sindicato, a proposta feita pelos servidores é de 11%, que é resultado da discrepância salarial acumulada entre os anos de 2020 a 2021, defasagem salarial de 6,0993%, mais um acréscimo de 5% a título de aumento real, compensatório ao tempo do achatamento salarial.

Ainda segundo o sindicato, o desembargador Francisco Alberto da Motta Peixoto teria concordado com os cálculos apresentados pelo Sinsep de que haveria a possibilidade de aumentar o índice ofertado pela administração sem comprometer o índice da Lei de Responsabilidade Fiscal. Porém, a Administração Municipal se recusa a negociar e os funcionários veem “portas fechadas” para avanço nas negociações.

 

Fonte: Portal da Cidade Mogi Mirim

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