Gazeta Itapirense

Instalada a primeira armadilha contra a dengue em Itapira

A Prefeitura de Itapira, através da Vigilância Epidemiológica, acaba de instalar nesta segunda-feira, 22, a primeira armadilha que tem como objetivo evitar a disseminação do mosquito transmissor da dengue.

O primeiro imóvel a receber o artefato fica na rua Augustinho Osório de Oliveira, no bairro Assad Alcici, região da cidade que tem histórico de casos da doença nos últimos 10 anos. Aliás, este foi o critério usado pelo VE para escolher os locais que irão receber a armadilha.

A estações disseminadoras de larvicidas atraem a fêmea do mosquito. Esta, ao tentar depositar os ovos, entra em contato com o larvicida e posteriormente transporta o veneno para outros criadouros onde pousar, eliminando as larvas e interrompendo o ciclo de vida do Aedes aegypti.

A Prefeitura comprou 1.440 estações disseminadoras que serão instaladas em pontos estratégicos da cidade, sempre seguindo o mapa histórico da doença.

Josemary Apolinário e a moradora durante assinatura da autorização (Foto: Gilmar Carvalho/Gazeta Itapirense)

“Esta é uma parceria que estamos fazendo com os moradores desta região que chamamos de Complexo Pé no Chão. A armadilha não oferece risco algum aos moradores e nem aos pets. A atuação dela é de um raio de 400 metros que a fêmea pode levar o larvicida”, explicou Josemary Apolinário, responsável técnica da Vigilância.

O Complexo Pé no Chão irá receber 415 armadilhas e, além dele, serão espalhadas pelos bairros Vila Ilze, Cubatão e Prados.

De fácil instalação, a estação disseminadora de larvicida é manuseada sempre que necessário por agentes da VE.

Após ter o veneno colocado sobre a água, armadilha e fechada, ficando apenas uma abertura para o mosquito entrar (Foto: Gilmar Carvalho/Gazeta Itapirense

A primeira moradora a ceder sua casa para a instalação foi Isabel Robles Dinis, que mora no local há 30 anos: “acho muito importante o trabalho da Vigilância pois sei o quanto é perigosa esta doença. Meu filho e meu marido tiveram e ficaram muito mal. Acredito que todo morador que for procurado por eles deve aceitar ser um guardião da armadilha”, frisou.

A secretária de Saúde, Maria Sueli Longhi esteve presente para acompanhar de perto os trabalhos: “a população acaba sendo um agente desta tecnologia contra a dengue e isso é muito importante para que tudo dê certo. Vamos continuar na luta contra esta doença que causou tanta dor em nossa cidade”.

Secretária Maria Sueli Longhi acompanhou de perto os trabalhos (Foto: Gilmar Carvalho/Gazeta Itapirense)
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