Em Itapira – Milagres da hóstia consagrada!
Católicos entrevistados garantem que alcançaram graças consideradas milagres apenas com a invocação em prece da hóstia consagrada. Eles confirmaram que pessoas da família ou amigos foram curados de doenças sérias como o câncer, justamente com o pensamento no pão.
Antônia Maria Gimenes Cintra é uma fervorosa mulher que não deixa de orar o terço semanal para Santa Terezinha do Menino Jesus.
Diz que as preces direcionadas à hóstia consagrada estão dentre as preferidas. “Oro com muita fé em Deus e sempre sou correspondida”, observou.
A esteticista Barbara de Paulo é uma católica praticante. Vai à missa quase toda semana e mantém uma crença forte na hóstia transformada em corpo de Jesus.
“Graças a Deus, eu alcancei uma graça muito grande. Era um problema sério de saúde na família”, mencionou a moça que garante que ainda comunga para se sentir abençoada e protegida.
Por outro lado, Andréia Monteiro Pires é devota de Nossa Senhora e uma católica não muito regular. Diz passar semanalmente na matriz de Nossa Senhora das Dores porque se sente em paz com a atitude, mas não possui uma vida religiosa assídua.
Sobre a hóstia consagrada, afirma que não é do tipo que se lembra de pedir graças à partícula, porém, guarda da infância as rogativas da mãe pela intercessão de Jesus consagrado. “Acho que só pelo fato de estar bem é um grande milagre Dele”.
Tema já foi motivo de ‘bode’ histórico
Para os católicos, a hóstia é consagrada e ponto. Um dogma que transforma a partícula sem fermento a partir das palavras de consagração pronunciadas pelo padre sobre o pão. A substância deste muda ou se converte totalmente em substância do Corpo humano de Jesus, de onde decorre o nome “transubstanciação”.
Mas, nos tempos da Reforma Protestante, o teólogo Martinho Lutero cunhou o termo consubstanciação, que indica a crença na união local das substâncias do corpo e do sangue de Cristo com a substância do pão e do vinho, sem transformá-las ou modificá-las, como acreditam os católicos.
Para a fé católica, é preciso dizer que o pão e o vinho, em sua realidade íntima (substância), deixam de ser pão e vinho para se tornarem a realidade mesma do Corpo e do Sangue de Cristo.