Gazeta Itapirense

Errar é humano. Persistir no erro é algo que merece estudo

Nós, mortais, não estamos imunes aos nossos erros, que muitas vezes são fatais para o nosso negócio, seja ele qual for, do pequeno ao grande. Na nossa vida pessoal e nas estratégias de governo, não é diferente.

Errar é característica mais que singular da nossa raça. Somos nós que, além de simplesmente, estarmos vivos, pensamos, arriscamos, confundimos, duvidamos, tememos, damos passos em falso e, por isso, erramos.

As grandes pessoas erram e muito. O que diferencia as grandes pessoas da maioria, é que alguns, os verdadeiramente grandes, se arrependem do erro. Buscam saber de que forma aconteceu o erro e procuram a solução.

Vimos nesta semana, nosso presidente usando máscara, isso mesmo, em uma entrevista usou máscara o tempo todo, se rendeu a uma verdade, mascará salva vidas.

Nosso presidente também adotou a postura e a defesa da vacina, algo que não era muito comum, mas agora aceita e está divulgando sua necessidade. Quem sabe ele desenvolve um maior esforço para aquisição e ações que agilizem o acesso a esse item “essencial” para a manutenção da vida de todos.

Por sua vez nosso governador, um grande defensor da vacina. Ele e muitos prefeitos do estado e da região ainda não aceitaram que os fechamentos e Lockdown, não atendem a necessidade, neste momento, e são completamente desconexos com a realidade em que vivemos.

Será que a peneira deles é tão fina que não conseguem ver que os fechamentos, apenas afetam as regiões centrais das cidades. As periferias continuam abertas e proliferando contaminação. Quando reduzimos os transportes públicos, aumentando o contato e o contágio em determinados horários, ou seja, no lugar de dificultar a proliferação, facilitamos e criamos ambientes perfeitos.

A primeira vez que fizeram os fechamentos, a desculpa foi para ter tempo para ajustar, melhorar e equipar os hospitais e UTIs. Bem, fizemos aniversário de Pandemia, quantos novas UTIs foram abertas? Quantos novos leitos foram ampliados nos hospitais.  Eu vejo os boletins e os números são sempre muito semelhantes, nesse item, o que varia é que observamos os recordes de infectados e mortes.

Sabemos que aconteceram ajustes, pelos esforços das redes e dos profissionais da saúde, aconteceram ajustes na distribuição das atividades, dos equipamentos, mas quantos chegaram novos. Quantos novos técnicos foram contratados, ou se voluntariaram para a operação? E mais, o que foi feito para aperfeiçoar os técnicos e os operadores, se há equipamento precisa ter quem saiba usar.

Será que posso fazer uma suposição bem maquiavélica: “Não vamos criar novos cursos, nem contratar ou muito menos treinar novos técnicos, não vamos comprar equipamentos mesmo”, será que houve um pensamento assim? Penso e oro com toda minha fé, que não.

É necessário andar para frente e reconhecer os erros para mudar os rumos. Da forma como está, os comércios, as indústrias e o povo não vão sair vivos.

Pense nisso, boa semana!

Nelson Theodoro
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